Quarta internacional

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sábado, 16 de janeiro de 2016

É URGENTE O DEBATE SOBRE A DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR!

                                                                                       por Aldo Santos
Com o aumento da inflação, da tarifa do transporte, do arrocho salarial, juntamente com o congelamento salarial e desemprego crescente, aumenta o terror do estado através das forças repressoras do sistema.
Claro que precisamos destruir o modo de produção capitalista, mas até lá, devemos discutir as armas ideológicas e repressoras do sistema capitalista vigente.
Neste sentido, é fundamental pautarmos esse debate. O livro Desmilitarização da polícia e da política: uma proposta que virá das ruas, organizado pelo companheiro Givanildo Manoel da Silva, tem farto material sobre esta temática.
Em escala crescente, os movimentos sociais estão sendo criminalizados, as pessoas detidas ao arrepio da lei, numa tentativa de silenciar os movimentos e os lutadores sociais. Os últimos episódios na luta pelo passe livre para todos já,na capital e em Mauá, onde a polícia usando e abusando da autoridade comete atrocidades com as pessoas que mesmo amparados pelo direito a liberdade de manifestação, são espancados pela sofisticada polícia militar, pela GCM e infiltrados P2 a serviço do estado positivista sob a insígnia do lema “ordem e progresso” do estado burguês.
A reflexão de Bertolt Brecht é oportuna:
“O Vosso tanque General, é um carro forte
Derruba uma floresta esmaga cem
Homens,
Mas tem um defeito
- Precisa de um motorista
O vosso bombardeiro, general
É poderoso:
Voa mais depressa que a tempestade
E transporta mais carga que um elefante
Mas tem um defeito
- Precisa de um piloto.
O homem, meu general, é muito útil:
Sabe voar, e sabe matar
Mas tem um defeito
- Sabe pensar”
Nesse sentido, devemos pautar esse debate, uma vez que até mesmo grande efetivo da policia é favorável a desmilitarização da policia militar. Precisamos também discutir filosoficamente o conceito de segurança/insegurança e como proceder no que diz respeito a vivência coletiva no meio rural e urbano.

Aldo Santos. Militante do movimento sindical, popular e partidário.

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